Análise Cestas | Mercearia – Enlatados Processados

Em 2021, a cesta cresceu 5,8%, de acordo com o estudo Atualização do Varejo Moderno Brasileiro elaborado pela consultoria NielsenIQ, e o maior índice de crescimento se deu no cash & carry, de 12,1%. Entre as categorias que melhor se posicionaram destacam-se as conservas vegetais, que cresceram 12,7%. É uma categoria importante, respondendo por 29,8% da composição da cesta. As conservas vegetais foram responsáveis por 57,6% do faturamento total. Outra categoria relevante, peixe enlatado, com importância de 33,4%, teve crescimento de 5% e contribuiu com 27,1% do total de vendas da cesta.

La Violetera, fundada em 1928, trabalha com oito categorias de produtos: azeitonas, azeites, frutas secas, conservas, atomatados, molhos e temperos, cogumelos secos e massas. Segundo Anne Pires, analista de marketing digital, as frutas secas representam hoje um terço do mercado embalado. Outro carro-chefe são as azeitonas, que dominam aproximadamente 15% do mercado nacional. Neste ano, a empresa lançou a primeira azeitona do Brasil com 65% de redução de sódio. “Ela é a única no mercado brasileiro com esse teor de redução”, afirma Anne Pires.

Também foram lançadas neste ano as Passatas Saborizadas, um tipo de purê de tomate ao qual se adicionam temperos, e os azeites monovarietais. Neste mês de outubro devem ser lançadas as frutas secas em embalagem de 50g, indicadas para lanches intermediários como snacks ou para preparação de pequenas receitas.

De olho na Copa do Mundo, que começa em novembro, La Violetera espera um crescimento de 20% em volume em relação a igual período do ano anterior nas categorias de azeitonas, frutas secas e snacks, que devem ser consumidos durante o acompanhamento dos jogos pela televisão.

Às vésperas de completar 100 anos, a empresa, que detém a certificação GPTW (ótimo lugar para trabalhar, na tradução do inglês), está investindo na busca dos selos IFS (padrão internacional para alimentos, na tradução do inglês, norma que avalia a conformidade de produtos e processos em relação à segurança e qualidade dos alimentos) e ESG, “que serão importantes para o consumidor do futuro.”

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