Varejo: livros e revistas puxam tendência de queda das vendas

Hiper e supermercados tem projeção de leve desaquecimento (-0,4%)

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar) – FIA Business School, as vendas do varejo para o período março-maio de 2024 continuam muito desaquecidas. No conceito varejo restrito, que exclui veículos e material de construção, a previsão Ibevar – FIA é de uma queda de 0,5%. Entretanto, no conceito varejo ampliado a queda é bem mais pronunciada e chega a 3,1%. 

Excluindo os segmentos combustíveis, alimentos e material de escritório, que não devem variar, todos os demais apresentam estimativa de recuo. Considerando o tamanho da contração, temos em primeiro lugar livros e revistas (-15,3%), seguido por tecidos e vestuário (-9,8%), veículos (-6,6%), artigos de uso pessoal (-6,4%), móveis e eletrodomésticos (-4,2%) e material de construção (-2,7%), hiper e supermercados (-0,4%) e artigos farmacêuticos (-0,2%). 

Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, “os efeitos contracionistas não são apenas significativos, mas estão presentes de modo espalhado, ou seja, em praticamente todos os segmentos que compõem o varejo nacional”. 

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